terça-feira, 11 de outubro de 2011

Livre será


Ah o enlace
Papel e caneta nas mãos,
Olhos serenos,
Cheios d'aguá de paixão.

Ah o cortejo,
Naquela noite consagrada
Todos dançarinos ão de ser;
Aos ouvidos musica.

Ah o amor,
Suave sob a nuca;
Derivado do amanhecer.
A vida inteira a se restabelecer.

Felicidade crônica
Ao sol e ao luar.
Lugar onde apenas seu coração há de encontrar.

Ana Carolina Lopes.

Da cor ao ato


É tal maneira
Quando releva - se
Absurdos fatos inusitados
Descrevendo dias e atos.

Complicado é estender
A mente que se prende
Em cada amanhecer
Ao tocar na luz do ver.

Se prende e se rende
A melodia, a cor, a fatos e atos.
Agora presa, outrora solta.
Minha mente.


Ana Carolina Lopes

sábado, 4 de junho de 2011

O peso de um comportamento




Memórias são apenas memórias cruzamos-as pelas esquinas da vida, porém através delas é imperceptível o fato de trazer-nos alegrias ou tristezas, vem e nos afeta n’alma. A vida em constante movimento, conforme o rumo que as damos.  Inevitavelmente sem importância realizamos fatos e nos congregamos a estes, eu sei que assim como eu, seu ser plaina sobre pensamentos, chora às vezes sem saber, sem buscar o verdadeiro sentido, sabe-se que a vida esta sobreposta a outras vidas frente a frente, seja passado, seja futuro ou ainda assim os teus viveres, levar onde fores, como num deserto faminto a busca do seu alimento, seja ele qual for, medo talvez de reviver algum fato, ou mesmo medo de não revive-lo em momento algum. O que se passa na absurda ideia de um ser que ao mesmo tempo em que comparado ao seu redor se comporta adequadamente igual e perceptivelmente como animal. Somos nós mensageiros de nos mesmos, decisivos e instintivos buscadores de memorias. Arrependimento! Fato verídico, quem não se porta como, que atire a primeira pedra.



Como você se comporta?

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Hipocondríacos


Sentimento reprimido
Milhões que acativam
Sonhos e Alusões

Tamanhos minunciosos
Imperceptivelmente depressivador
Basta!

Passar cada dia
Ali, Aqui...
Isso, Aquilo...

Toma conta
Memoria e sentimento,
Pessoa pobre ao coração.
Acontece !

sábado, 7 de maio de 2011

Mãe






E nas manhãs esta sob meus pensamentos, meu coração, e me inspira, eu ainda tenho que voar, me escapar. De todos os talentos tenho aqueles que me foram concedidos através de um amor que sentia quando ainda não partira de seu dentro, para o papel o mesmo risco da caneta também tenho, ao me espelhar, me vejo refletida e sem duvidas, ao traçar dos meus olhos, ouvidos e boca, que com tantas incertezas, angustias e sofrimentos foram desenhados ao namorar de cada risco em seu corpo e coração, de cada canção, que ainda lembro sob batida e ritmo de nossos corações, para que mais perfeição, Demonstração maior somente divina. Que dom. Meu Deus que Dom ! Inspira-me e cativa, meus olhos em agua viva, onde vim parar? Sem historias e sem canção de ninar, me ensinou a conversar e a cantar para o papai do céu, ensinou a teoria da vida mais bela, e me contou sobre o amor que me plantou em seu corpo e coração, e como o tempo se passou, lembro-me dos teus beijos inocentes aos meus lábios de um anjo sem pecados, ainda não tinha meus 7 anos, me escondia a te esperar, por uma historia ou canção de ninar, tua voz sempre me acalmou e fortificou, sim como palavra escrita sagrada, palavra honrosa e respeitosa, monumento que sempre carreguei, dormia eu enquanto suspirava ao seu som, ao ver seu beijo pela manhã por toda vez que acordava, e me ensinou a caminhar, a não desviar dos meus tropeços, e a gargalhar, e a conversar, um dia quem dirá poetizar, nunca serei um vazio, certeza que carrego, pois ja preenchi um inebriante lugar, pois bem vou lhe contar, era um imenso jardim, um daqueles sem fim algum, coberto o chão por gramas todas floridas, e por ai margaridas com balanços da cor dos olhos teus robustos por pétalas lilases da cor de nossos sonhos e não posso me esquecer do cheiro puro no ar, que moradia linda que nunca negou aconchego a nenhum outro coração, por quantas vezes ao mesmo tempo que me alegrava despencava dos balanços, com os joelhos ralados e braços todos esfolados, uma cura a me esperar, um beijo seu, e se passar, a dor o choro e a lagrima, ligação tão forte e pura onde a dor transporta e cura, me lembro como se foce no dia em que nasci, era uma menina tão levada, de cabelos cacheados, que sonhava em colher os alecrins dourados, que jamais fora semeados, e a noite sobre a lua e o lago dormir, realmente era uma criança com o tempo na mão, e este amor e esta mãe para sempre repousara, em nossos! Corações.
Mãe és meu aconchego, minha palavra segura, minha controvérsia, meu céu, minha primeira palavra, meu primeiro passo, meu primeiro tombo e meu primeiro beijo, luz, minha estrela.
Que orgulho de tê-la em mim e junto a mim.
                                                        

Mãetiza! Adocica-me, por amor em tudo.

                           Eu te amo, sem mais.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Celeste


Pensar, voar
Corais à cantar,
Observar do azul céu,
Verde mar.


Sorrisos a me olhar
E o sonhar,
Pôr-do-Sol
Poder encontrar.


No tic-tacar certo
de um penhasco saltar
Fazer enxergar
Um dom, pra se usar.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sem Monotonia.

Por ai querendo encontrar, uma luz, uma saída pra viver, pra melhorar, e as vezes acho que nada vai  acabar, caminhando e me esquivando sem saber onde vai dar, quem foi que disse que o sábio já nasceu sabendo? Quem disse? Ele apenas caminhou, experiências falam alto, e como falam, e como gritam, doem meus ouvidos, e as vontades vem me sussurrar aos pés dos meus ouvidos, neste momento nada sei, nada quero, onde não vou.

Lembranças cativam, e a esperança nasce, passando bem perto de onde quero, mas afinal o que eu quero? Pois eu nem sei, nem sei onde parar ou começar? As pessoas, elas caminham do meu lado, como são monótonas, como deixam a futilidade se avivar, em suas almas.

Refletindo sem saber onde chegar, mas eai? Onde esta o sentido de tudo? O sentido de tudo é nada. O tempo me diz que quando eu mal esperar, as lembranças vão voltar a me tocar, e me machucar, me atormentar, me alegrar, me sorrir, e a vida passa mesmo, mal espera eu passar comprar um pão. Não serei mais uma garotinha, confusa das verdades, sem respostas e sem vontades. Surgem da minha melodia, singelarias ritmadas da batida de um coração.

Não tenho o querer, mas o tempo é uma ilusão, e tudo vai piorar, melhorar... Ja nem sei, mas vou viver sem me cansar numa vida de monotonia, vou implorar a cada dia pra eu ter tempo de me buscar no tempo, sem nenhum minuto de monotonia. Voltar a querer encontrar a luz, alguma saída somente para que eu possa viver, viver de um jeito em paz.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Sentindo, Sentido.

Sentido,
quando te sinto
resposta da minh'alma.


Brilhar dos olhos meus
acontece o enlace,
querência, paixão, amor.


Derrepente a calmaria
em teus braços,
envolta em laços,
que nem mesmo
um Sábio, soube a descrição.

Mundo Nenhum

Ora, na tarde Ortência,
Ora, em noites ofuscas;
Magnitude
Gorgeios de Marajás.

Faces de sete,
Nova mescla
Aurora.
Espero teu verso.

Crocodilar de amores
Semeadores cantam
Por terra traída.

Acuado mortífero,
Carregas Plenitude!
Homem, enfatiza: Fadiga.

A mim nada restou,
Carrego fosco azul,
Aurora elíptica,
Semeia Crocodilares
Mortíferos cantos, Acabar !
.

Dadiva

Ouvi dizer de um louco,
em mim: quero o doce de um amor calmo,
com sabor de uvas molhadas,
cheiro de orvalho,
sem veneno de monotonia.

Um Sabio dizia-me sinta a mesma batida,
a compatibilidade que existe,
em dois corações;
num algum embalo de rede,
matando a sede em pura saliva.

Ouço vozes,
sobre o que desejo.
Palavras pequenas,
Apenas palavras,
Que num futuro proximo,
Desexistiram.